Skip to content

Heróis em defesa da vida

Criação de arte exclusiva para o Colégio Gláucia Costa 
Flag Publicidade – MKT | 3D | Design – João Pedro Fortes

 

 

Enquanto o mundo desabava, e ainda por incrível que pareça, se debatia em polêmicas ideológicas com negacionistas, foram os profissionais da saúde que assumiram as trincheiras na guerra contra o Novo Coronavírus, uma espécie de nova versão do vírus que assombrou o mundo em 1918, com a Gripe Espanhola, pandemia que assim ficou conhecida porque os demais países afetados pela doença, omitiram os fatos da sociedade, somente a Espanha escancarou a verdade, divulgando as notícias sobre o vírus. Uma outra e longa história.

 

Mas voltando a pandemia atual, foram eles; médicos, enfermeiros, técnicos, atendentes, anestesistas, fisioterapeutas, assistentes. cozinheiros, motoristas, e outros, que foram a luta. Todos os profissionais da saúde envolvidos fizeram a diferença nessa guerra, e continuam na linha de frente contra a doença. Porém, infelizmente, são eles também que correm mais riscos, e muitos já morreram desempenhando sua missão, em nossa região, em todo o país e no mundo.

 

 Com o desenrolar da crise sanitária no Brasil, foi     possível perceber que o que já era ruim ficou pior, se antes do vírus a saúde já funcionava de forma precária Brasil afora, com a pandemia isso ficou mais evidente ainda. A maioria da população brasileira, ficou sem assistência na hora mais crucial, quando ações urgentes de saúde se faziam necessárias para combater o Novo Coronavírus; faltou equipamentos, faltou leitos, medicamentos, respiradores, oxigênio, equipamentos de proteção individual (EPIs) para médicos e enfermeiros, e outros. Enfim, o caos da saúde se aprofundou e a vida da maioria dos brasileiros, foi entregue à própria sorte. Coube assim, aos profissionais de saúde agir diante das condições mais adversas em todos os cantos do país, se virar nos trinta literalmente, pois em muitos momentos foram obrigados a improvisar, para que determinados procedimentos fossem realizados.

 

Foi  e ainda é assim, completamente sob pressão (como a série do Dr. Evandro e da Dra. Carolina), que esses profissionais executam sua missão, muitos mal remunerados, adoecidos e exaustos de longas horas de trabalho. Todavia tivemos no Sistema Único de Saúde (SUS), a resposta imediata em atender tamanha demanda, num momento histórico, e de extrema gravidade para a saúde. Com as ações do SUS, o país garantiu o salvamento de muitas vidas; durante o caos da falta de respiradores e oxigênio em Manaus (AM), estados como o Piauí e Maranhão receberam pacientes transferidos do Amazonas, em ações de ampla estrutura envolvendo diversos profissionais da saúde. Nesse contexto, todos se doaram com amor a profissão, e a missão de salvar vidas, e por isso, de alguma forma foram homenageados. No Piauí, o Hospital Universitário, em Teresina agraciou seus profissionais com certificados, entre eles a Enfermeira Anna Gláucia, que também atua no Serviço de Apoio a Saúde (SAS), na Escola.

 

Por tudo isso e muito mais, os profissionais da saúde são os grandes e verdadeiros heróis, dessa guerra que anda não acabou. A pandemia mostrou que os heróis reais, são de fato os agentes relevantes no combate à crise sanitária. Portanto, todos aqueles aplausos que foram ouvidos em prédios mundo afora, aos profissionais da saúde foram significativos e expressaram o reconhecimento da sociedade, a essa categoria de trabalhadores. Tanto empenho e dedicação em um momento tão grave da saúde e da história, revela o quanto todos abraçaram sua profissão, e a missão de acolher e salvar vidas.

 

Crônicas: ANGELY COSTA CRUZ 

Professsora, Bibliotecária, Escritora, Pós-graduada 

m Literatura, Estudos Culturais e Outras Linguagens