Arraial Show CGC 2023
A comunidade CGC orgulha-se de manter viva a tradição junina nordestina respeitando suas características originais. Nosso Arraial Show 2023 encheu olhos e corações do público de emoção e encantamento. O evento apresentou uma viagem pelos nove estados nordestinos mostrando o jeito de ser e fazer de uma região que bate forte no coração do Brasil.
A quadrilha junina do estado de Sergipe abriu o Arraial Show 2023. Os quadrilheiros do CGC representaram, com muita emoção, o jeito sertanejo sofrido, mas feliz principalmente quando a chuva chega. Figurinos, adereços e coreografia marcaram a riqueza cultural dessa apresentação.
Na sequência cultural da noite, foi apresentado o xaxado, dança popular brasileira originada nas regiões do Agreste e do Sertão de Pernambuco muito praticada no passado pelos cangaceiros da região em celebração às suas vitórias. A canção Mulher Rendeira alegrou os corações da comunidade Gláucia Costa.
Com muita animação, foi a vez da apresentação da turma do tambor de crioula. O tambor de crioula do Maranhão – ou punga – é uma forma de expressão cultural que envolve dança circular, canto e percussão de tambores e pode ser realizada em diversos locais que variam entre praças, terreiros e eventos. Em 18 de junho, comemora-se o Dia do Tambor de Crioula, que é reconhecido desde 2007 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como patrimônio cultural brasileiro.
Também tivemos a cantiga de roda do folclore brasileiro no Arraial Show 2023 do CGC com a canção Capelinha de Melão, que representa um folguedo junino do tipo pastoril que acontece nas noites de São João no Rio Grande do Norte. A origem da palavra capela significa “reunião de foliões durante a festa de São João”. Em 1949, Braguinha, em parceria com Alberto Ribeiro, musicalizou um folguedo popular com a canção Capelinha de Melão, eternizando os versos na voz de Emilinha Borba, a Rainha do Rádio.
E então chegou a vez da composição mais famosa do cearense Messias Holanda – Pra tirar coco, lançada em 1982 – acompanhar a coreografia da dança do coco. Manifestação cultural forte no Ceará, com influências de origem indígena e africana, a dança do coco é ritmada pelo toque de tambores e, em sua origem, acredita-se que os toques da quebra da casca do coco por escravizados deram origem aos primeiros acordes da tradicional dança.
Depois chegou a roda de capoeira, reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. A capoeira surgiu na Bahia por meio dos escravos que foram trazidos da África e fizeram da capoeira muito mais do que uma maneira de se defender das injustiças, tornando-a uma grande arte que rapidamente se espalhou por todo o Brasil. Em Salvador, é possível ver rodas de capoeira em todas as esquinas, e o baiano aprende a lutar capoeira desde criança.
O mundo inteiro aplaude o São João do Maranhão por meio de um dos seus maiores símbolos: o Complexo Cultural do Bumba Meu Boi. E é claro que ele teve um destaque muito especial no Arraial Show 2023 do CGC! O bumba meu boi é considerado um complexo cultural por congregar diversos bens culturais associados, divididos entre plano expressivo – composto pelas performances dramáticas, musicais e coreográficas – e o plano material – composto pelos artesanatos, como os bordados do boi, confecção de instrumentos musicais artesanais, entre outros.
O “forró na feira” também marcou a noite junina da comunidade Gláucia Costa. A apresentação de forró homenageou o estado da Paraíba, protagonista de um momento histórico para a cultura nordestina e brasileira. Em 13 de dezembro de 2011, a pedido da Associação Cultural Balaio do Nordeste, do estado da Paraíba, recebemos o título “Forró – Patrimônio Cultural do Brasil” do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
E não faltou o coco cantado de Alagoas, que também é conhecido por pagode ou samba, uma dança que festeja acontecimentos importantes nas comunidades rurais. Por ocasião da tapagem de casa, por exemplo, o coco aparece em todo o seu esplendor. Tem origem africana filiada ao batuque angola-conguense. Talvez tenha surgido na zona fronteiriça de Alagoas e Pernambuco, no cordão de serras ocupadas no século XVIII pelo célebre Quilombo dos Palmares.
Depois o trem cultural do CGC chegou ao estado do Piauí destacando a “farinhada”, manifestação cultural que identifica o povo nordestino e permanece viva na tradição e no sangue dos agricultores familiares da macrorregião de Picos.
Nossa festa foi assim, com cheiro, tempero, sabor e toda a alegria nordestina!
O Colégio Gláucia Costa, há mais de trinta anos, acredita e investe em educação e cultura, os maiores recursos de que a sociedade dispõe para levar equidade a todos e a todas.